Por Mauricio “Mike” Filho – editor@cronicasdorock.com.br
Na noite de 12/10, a Banda Duas Tribos, Tributo à Legião Urbana, voltou ao palco do Dinossauro´s Rock Bar em Jundiaí e posso afirmar categoricamente que este não foi apenas mais um show de rock. Havia algo mágico ali.
Não bastasse ser uma noite carregada de nostalgia pela lembrança dos 28 anos sem o Renato Russo, tudo estava perfeito. A iluminação, o som perfeito, tudo alinhado e amplificado corretamente.
O Marcos Pontes, estava, sem sombra de dúvida, em seu melhor momento. Vocal forte e potente, interpretou canções que nos fizeram, cantar junto, dançar e até mesmo chorar, quando lançou um Strani Amore, que eu já gostava com a Laura Pausini e havia poucas vezes ouvido na de Renato (Russo).
Aquilo não era música. Foi uma experiência com fundo musical.
A banda, composta por exímios instrumentistas, impecável.
Nesta apresentação estavam presentes: Márcio Santos – violão e backing vocal, Tchelo Monteiro – guitarra e backing vocal, Leandro Miota – contrabaixo, Augusto Schiosi – teclado, Fernando Arouche – bateria.
Contou com a participação especial da Susan Simon que deu um toque feminino e gracioso, com seu vocal forte.
Para quem não esteve por lá, posso parecer um pouco ufanista, mas quem compareceu irá corroborar minhas palavras
Acho que “alguém” apareceu por lá para receber esta linda homenagem. Eu senti, afinal, qual lugar melhor do que um bar de rock para se questionar a vida, seu sentido, conhecer e “des” conhecer pessoas, seus sentimentos complexos e contraditórios em constante conflito de emoções, encontrado e vivendo estranhos amores?
Se a arte imita a vida, ali se fez arte em vida, numa noite onde o homenageado, embora não viva, manteve-se vivo na memória afetiva e em nossos corações, que revivemos por algumas horas, o sonho legionário.
Por mais shows como este.
Vida longa à Duas Tribos!
Renato Russo teria amado esse show.
Nesta data também foram comemorados vários aniversários, de algumas pessoas muito queridas, entre elas a Celinha Mendonça e o Warner que eu conheci há um bom tempo e por um descuido terrível, chamei por um longo período de Manoel. Rachei de rir quando a esposa Patrícia contou-me.
A seguir algumas fotos que capturei com a minha digital: